A última guerra

Miguel Gustavo de Paiva Torres

Esses arsenais nucleares norte-americanos. russos, chineses, indianos, paquistaneses, israelenses, norte-coreanos, franceses, ingleses, iranianos e outros que não sabemos são brinquedos ou armas de destruição em massa de todos os tipos de vida, reais ou ilusórias.

São tão bizarros e inúteis como o ego humano, o ego multidiverso, único e indivisível do átomo que forma toda a humanidade; esses bilhões de seres estranhos que rodam incessantemente no universo dos seus sentidos.

Crianças em fase de crescimento descobrindo, encantados, novos brinquedos; poucas aliás. A maioria não tem onde dormir, comer e se encantar com a beleza do universo. Não há tempo.

É muito trabalho e muita “sofrência” no coração, nas pernas, braços e nas cabeças confusas. Tá tudo lá no celular. Toda a riqueza do mundo e os memes mais estranhos da quinta dimensão. Pra falar a verdade, eu nem sei qual é a quinta dimensão.

Não há. Oh minha gente, não há: luar tão lindo como o do Sertão. Não há sentidos sem sentido que me chega aos olhos e aos ouvidos são palavras e imagens incompreensíveis: por exemplo Mickey Madison ganhar o Oscar de melhor atriz global do cinema em 2025 e o filme Anora ser considerado uma obra de arte extraordinária. Não tem como, amigo. Papo reto.

É o mesmo que dizer que a cria do advogado Roy Cohn, o eterno aprendiz Donald Trump, pode fazer. Dizer e ameaçar a quem quiser, porque tudo não passa de uma brincadeira de crianças. Trump e Putin estão de acordo em tudo, principalmente em detonar com mísseis de cruzeiro intercontinentais toda uma organização das sociedades humanas, construída por séculos em busca do reconhecimento de que somos todos iguais como pensaram os franceses nos séculos 18 e 19, e meia dúzia de puritanos pobres e fanáticos religiosos, que não aceitavam o poder e o roubo descarado dos pobres pelas elites inglesas.

Foram muitas guerras civis na Europa e nos Estados Unidos, nesses séculos, em nome das religiões, soberanias e poder de controle do dinheiro público. Havia exceções à ignorância e brutalidade generalizada.

Muita gente ao redor do planeta, em termos relativos, trabalhou primeiro para evitar destruições físicas, morais e espirituais nas duas guerras mundiais.

Depois vieram as reconstruções patrocinadas por uma aliança dos vencedores dessa barbárie em nome da paz mundial e da prosperidade. Até Stalin, terror do capitalismo, foi aceito na mesa de jogo. O mundo é uma bola feita para crianças brincarem, como estava convencido o simpático Hitler; o maior “influencer” do século XX, com centenas de milhões de seguidores no século passado.

Chegou a hora de Donald Trump e de Vladimir Putin blefarem no pôquer do poder e da riqueza. Não é difícil: as suas tribos são bem armadas e possuem objetivos comum.

Refazer seus impérios em todos os quadrantes que já foram ou ainda são de suas influências.

O sorridente manda chuva chinês terá uma parte da recompensa. Japão, Coreias e Taiwan está de bom tamanho. Não queremos guerra. Queremos Paz.

Queremos a PAX ROMANA. A Paz do mais forte. Bye Bye Brasil com S ou com Z. Pra vocês muita diversão. Samba, suor e cerveja e talvez um Oscar a mais na próxima temporada.

Não é preciso ter dinheiro e nem poder para ser feliz. Nós vamos te entregar internet, celular e inteligências artificias alegres e coloridas. No momento é isso.

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