O mestre me aluou

Por Mácleim Damasceno

Mácleim Damasceno em foto de Adalberto Farias

No Free Jazz Festival de 1987, Rio de Janeiro, tive o privilégio de assistir ao show do álbum The Chick Corea Elektric Band, lançado em 1986.

Isso foi determinante para mim e o meu envolvimento com a música instrumental. Fruir aquela magia sonora e performática, tão contundentes, foi uma aluada que me deixou desnorteado e alucinado pelo o som daqueles caras, sob a batuta e habilidade técnica impressionantes de Chick Corea.

Lembro-me, como se fosse hoje, que por meses procurei ter aquele álbum e, logo na sequência, o Chick Corea Elektric Band Lignt Year, lançado em 1987.

São trabalhos que abriram enormes horizontes na minha pueril percepção musical.

São álbuns que revisito sempre e fazem parte do enorme legado discográfico que, generosamente, Chick Corea consentiu à humanidade. Gratidão ao mestre, sempre!

[Chick Corea morreu aos 79 anos nesta terça-feira (9 de fevereiro de 2021). Pianista de jazz, tinha mais de 50 anos de carreira. Foi ganhador de 23 prêmios Grammy]. Nota da Editoria.

Edberto Ticianeli

Jornalista e Produtor Cultural. Ex-secretário Estadual de Cultura. Editor dos sites História de Alagoas e Contexto Alagoas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *