O Escritor

Miguel Gustavo de Paiva Torres

Escrever é viajar em uma máquina do tempo. Como no cinema você pode viajar ao passado, cortar no presente e chegar no futuro.

Não há limites. Você pode descer ao inferno e subir ao paraíso, para usar o velho clichê de que o inferno está embaixo e o céu em cima de tudo e de nós todos mortais. Evite clichês. Não amarre sua cabeça em cabrestos. Solte sua imaginação.

Criação. É disso que se trata qualquer tipo de arte, escrita, visual, artesanal ou industrial. Tudo está em sua cabeça. Livre. O maior ato de liberdade é criar, inventar; mesmo na descrição do real nada é igual ao que foi, ontem ou hoje ou no amanhã que já amanhece hoje.

Famosa é a frase atribuída ao filósofo pré-socrático de Éfeso, Heráclito: você nunca pisa na mesma água do rio duas vezes. Ela corre e passa incessantemente. Fluxo. Tudo na vida flui para onde não sabemos. Nada permanece igual.

Assim é a arte, de ontem e de sempre. Escrever memória ou ficção é ato de visão, pensamento e imaginação do seu olhar pessoal, único, na criação desse mundo que é só seu e que você compartilha com os outros, abrindo as janelas do seu coração, razão e emoção.

Alguém disse, não lembro quem: Ler é visitar e morar… Escrever é construir…

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