Iphan estabelece o Forró como patrimônio imaterial brasileiro

A decisão foi tomada por unanimidade nesta quinta-feira (9) em reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) decidiu, nesta quinta-feira (9), declarar o forró como patrimônio imaterial brasileiro por unanimidade.

A mesma reunião considerou o forró como supergênero musical por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.

O processo de registro das matrizes tradicionais do forró foi iniciado pela Associação Cultural Balaio Nordeste, de João Pessoa, na Paraíba, e foi aberto em 2011.

Segundo a relatora do processo, Maria Cecília Londres Fonseca, a origem da palavra forró foi o termo “forrobodó”, que já era utilizado no final do século XIX, e a sua primeira menção surgiu em um jornal amazonense de 1914. Noticiava atividades festivas de seringueiros cearenses.

Quem primeiro utilizou “forró” numa gravação musical foi a dupla Xerém e Manoel Queiroz no disco “Forró na Roça” de 1937, entretanto seu principal divulgador foi Luiz Gonzaga, que o fez aparecer para o Brasil e o mundo acompanhado por uma sanfona, zabumba e triângulo.

Edberto Ticianeli

Jornalista e Produtor Cultural. Ex-secretário Estadual de Cultura. Editor dos sites História de Alagoas e Contexto Alagoas.

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