Putin, Rei dos Hackers
Miguel Gustavo de Paiva Torres
Esse putinho é perigoso disse um amigo. — Não é putinho repliquei. É Putin. P de p U de T de t I de i e N de nada. Conhece tudo de espionagem, informação, contra informação, terrorismo físico e psicológico, geopolítica, estratégia militar e, principalmente, milícias digitais, desinformação e fake news. Elegeu um cara chamado Donald Trump para a presidência do inimigo número um do seu país, a velha Rússia imperial.
CIA, MI-5 dos Ingleses, Mossad, inteligência francesa e alemã, tudo isso é café pequeno para o poderoso chefão da ex-KGB. Conhece todos os truques e manhas dessa gente. Domina os jogos, inclusive os de Guerra. É um jacaré de boca aberta esperando pelos patos mancos.
O próximo pato manco a ser devorado é o presidente do Brasil. Putin morre de rir com as estripulias dos alegres brasileiros, reis do futebol e do carnaval. Quem sabe ele não consegue um bom negócio para a Rússia nessa terra verde e úmida povoada por belas mulheres, índios e outras raças não saxônicas.
Afinal ele elegeu o Trump e pode ajudar, e muito, a reeleger nesse imenso “Portugal africano” um parceiro importante para sua estratégia global. Sem disparar um tiro. Basta disponibilizar suas milícias digitais super profissionais, formadas por agentes do estado em aliança com profissionais do crime da internet escura e profunda — a “ Dark Net” —, para colaborar com um time de amadores integrantes, vejam só, de um autointitulado “gabinete do ódio”, inquilino do terceiro andar do esconderijo do pato manco, presidente desse surpreendente e grande país da América do Sul.
Também sem disparar um tiro já conseguiu convencer mais da metade da população dos Estados Unidos, segundo a última pesquisa da CNN norte-americana, de que a eleição do democrata Joe Biden não foi legítima; Trump é um perseguido político e que os atos violentos do Capitólio para impedir a ratificação do presidente democrata não passou de “um legítimo discurso político”.
Prega que a vacina mata e a liberdade é fundamental, por isso ninguém mais consegue atravessar as pontes que unem Canadá e Estados Unidos. Ninguém vende. Ninguém compra. Pausa na economia de mercado.
Não é Putinho. É Putin. Vladimir.